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Infiltrações na Coluna: Quando Aliviar a Dor é a Melhor Escolha

  • Foto do escritor: Dr.Bondan
    Dr.Bondan
  • 29 de jun.
  • 4 min de leitura

Nem sempre é possível apagar a origem da dor. Em algumas situações, o mais importante é devolver ao paciente a capacidade de respirar sem sofrimento, dormir sem acordar com dor, caminhar com dignidade, viver com menos medo.E é exatamente isso que as infiltrações na coluna nos permitem alcançar.

Como médicos especialistas em coluna, somos treinados para pensar em cirurgias quando necessário, mas também somos os primeiros a reconhecer que existem momentos em que o alívio é mais valioso que a cura definitiva. E é nesse espaço, entre a dor insuportável e a cirurgia de alto risco, que entram os bloqueios terapêuticos e diagnósticos. Clique aqui agora e agende já sua consulta.

O que são as infiltrações na coluna?

As infiltrações ou bloqueios na coluna são procedimentos minimamente invasivos que consistem na aplicação de medicamentos (geralmente anestésicos e/ou corticoides) diretamente em estruturas da coluna vertebral. Elas são feitas com orientação por imagem, como a radioscopia (raio-X em tempo real), o que garante alta precisão e segurança.

Esses procedimentos têm dois propósitos principais:

  • Diagnóstico: ajudam a confirmar a origem exata da dor, especialmente em pacientes com múltiplas alterações na ressonância.

  • Terapêutico: promovem alívio da dor em casos específicos, especialmente quando a cirurgia não é uma opção viável.

Tipos de bloqueios e infiltrações na coluna mais utilizados

🔹 Infiltração facetária

Indicada para pacientes com artrose nas articulações facetárias, especialmente em dor lombar ou cervical de origem mecânica. O objetivo é anestesiar a região e avaliar se aquela estrutura é realmente a fonte da dor.

🔹 Denervação química facetária

Usa substâncias neurotóxicas (como álcool ou fenol) para promover lesão controlada dos nervos que levam dor da articulação facetária ao cérebro. É usada em casos crônicos, com dor refratária, geralmente em pacientes mais idosos.

🔹 Denervação por radiofrequência (RFA)

Um dos métodos mais modernos e eficazes. Utiliza uma agulha que gera uma lesão térmica precisa, guiada por radioscopia, para “desligar” a dor proveniente das facetas ou de outras estruturas da coluna. O efeito pode durar meses ou até mais de um ano, dependendo do paciente.

🔹 Bloqueio epidural

É a aplicação de anestésico e/ou anti-inflamatório dentro do espaço epidural, utilizado em casos de hérnia de disco, estenose de canal ou radiculopatia, com objetivo de reduzir a inflamação do nervo e aliviar os sintomas irradiados para braços ou pernas.

🔹 Bloqueios de gânglio estrelado

Usado em casos de síndrome dolorosa regional complexa, distúrbios vasomotores ou dores crônicas cervicais associadas a estresse autonômico. Acalma o sistema simpático, alivia dores refratárias e melhora a perfusão de algumas áreas.

🔹 Bloqueios de ponto-gatilho

Indicados para síndromes miofasciais, em que o principal componente da dor está relacionado à tensão muscular crônica. Esses pontos de dor irradiada podem ser neutralizados com anestésico local e/ou medicações relaxantes.

🔹 Neuroestimulador medular

Embora não seja um bloqueio propriamente dito, o implante de um neuroestimulador é uma opção para pacientes com dor intratável, como em casos de síndrome pós-laminectomia ou dor neuropática refratária. Um dispositivo é implantado sob a pele, enviando estímulos elétricos que bloqueiam a dor antes que ela chegue ao cérebro.

Infiltração não é cura — é um cuidado

É muito importante dizer com clareza:as infiltrações não curam hérnia de disco, nem reabsorvem artrose, nem desfazem estenoses.

Elas aliviam. Elas confirmam diagnósticos. Elas dão tempo.E em alguns contextos, isso é tudo que o paciente mais precisa.

Imagine uma senhora de 82 anos, com dor incapacitante por artrose avançada nas facetas lombares, mas também com doenças cardíacas, pressão descontrolada e diabetes. Para ela, a infiltração não é um passo a caminho da cirurgia — é o próprio tratamento.Ela não quer correr o risco da anestesia geral. Ela quer apenas poder levantar da cama sem chorar.

Ou então, um homem de 50 anos com hérnia de disco e múltiplas alterações na lombar. A ressonância não mostra qual é o real foco da dor. Um bloqueio diagnóstico permite descobrir a origem com precisão e evitar cirurgias desnecessárias.

Cada paciente é único. Cada coluna conta uma história.

A medicina de coluna é feita de decisões personalizadas.Não há uma receita pronta. Nem toda dor precisa operar. Nem toda hérnia causa dor. Nem toda dor precisa remédio.Mas todo paciente precisa de escuta. Precisa de precisão. Precisa de responsabilidade.

Por isso, nenhuma infiltração deve ser feita sem avaliação médica.Não se trata apenas de aplicar um remédio. Trata-se de entender profundamente se há indicação real, se os riscos são justificados, se há chances reais de benefício.

Quando a cirurgia não é possível, o alívio se torna prioridade

Em pacientes com idade avançada, múltiplas comorbidades, ou com histórico de cirurgias prévias complexas, os bloqueios podem representar a única forma segura de tratar a dor.

E não há nada de “menor” nisso.O conforto, a qualidade de vida, a capacidade de se mover, de ir ao banheiro sem ajuda, de dormir uma noite inteira...Isso é cuidado. Isso é medicina.

Avaliação com médico especialista em coluna

Se você está em sofrimento crônico, ou foi indicado para algum tipo de infiltração, não tome decisões com base em medo ou promessas exageradas.Converse com quem realmente entende de coluna. Avalie com profundidade.E saiba que há um caminho, mesmo quando a cura não é possível.

📍 Atendimento presencial em Chapecó/SC📱 Teleconsulta disponível para todo o Brasil

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Conclusão

Infiltrações na coluna não são a solução para todos os casos, mas são, em muitos momentos, o cuidado certo, na hora certa, para a pessoa certa.Não busque milagres. Busque precisão.E confie: existe um jeito mais leve de viver com dor — ou de, quem sabe, deixar de vivê-la. Clique aqui agora e agende já sua consulta.

 
 
 

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