Pós-operatório

Confira abaixo os tópicos mais importantes:

​

1. Curativo e cuidados com a ferida operatória

2. Uso de órteses (cinta / colete / colar)

3. Cuidados do paciente

4. Tempo de cicatrização / Retorno as atividades

​

1. Curativo e cuidados com a ferida operatória

​

• Realizar o curativo 01 vez ao dia (salvo os casos em que utilizamos curativos impermeáveis que permanecem fechados até a data do retorno). Quem trocar o curativo deve lavar suas mãos e colocar luvas de procedimento. Utilizar SORO FISIOLÓGICO, passar CLOREXIDINA ALCOÓLICA 2% cum auxílio de uma gaze. Na sequência, colocar GAZE ESTÉRIL e fechar o curativo completamente com MICROPORE (tamanho médio).

• Caso identifique a drenagem espontânea de uma secreção clara ou amarelada, entre em contato com a nossa equipe (pode ser um Seroma ou uma Fístula Liquórica ou uma Infecção). Nos avise imediatamente e tomaremos todas as medicas necessárias para cada caso. Seroma (líquido que pode se formar embaixo da ferida operatória) geralmente é o problema mais comum e com melhor evolução. Infecção (geralmente vem acompanhada de febre ou hiperemia/"vermelhidão" local, e é o problema que deve ser manejado o mais rápido possível, afim de evitar danos maiores. 

• Os pontos da cirurgia (sutura) deverá ser retirado somente pelo cirurgião no retorno agendado.

​

2. Uso de órteses (cinta / colete / colar)

• Utilizar o Colete de Putti baixo nas cirurgias de hérnia de disco lombar (utilizar para sentar ou caminhar). Pode tirar para tomar banho e para dormir. Dormir de barriga para cima OU de lado com travesseiro entre as coxas.

• Utilizar Colar cervical tipo Philadelphia nas cirurgias de coluna cervical (após a primeira semana, algumas vezes substituímos este colar pelo Colar cervical de Espuma)

•  Coletes altos como Putti alto ou Jewett ou TLSO poderão ser indicados em situações específicas pelo médico

• Observação: O tempo de uso das órteses varia de acordo com cada cirurgia e será orientado no momento da alta hospitalar.

  

 

3. Cuidados do paciente

• Siga todas as orientações fornecidas na alta hospitalar e use os medicamentos conforme a prescrição

• Caso tenha muita dor, principalmente dor nas pernas, avise a nossa equipe, entre em contato pelo número que foi passado. Faça o mesmo caso tenha reações a algum dos medicamentos ou qualquer outro tipo de dúvida que surgir. Não fique com dúvidas. Fale conosco. Caso acredite estar tendo algum tipo de sintoma mais importante e piorando rapidamente, procure imediatamente o pronto-socorro mais próximo e faça uma avaliação médica.

• Cuidado com o ambiente em casa: Não tranque a porta do banheiro no banho. Tenha algum familiar ou acompanhante sempre por perto, na primeira semana principalmente. Beba bastante água. Cuidado com o risco de quedas em casa, principalmente durante o banho. Ao subir ou descer escadas, vá lentamente, degrau a degrau, com auxilio (dentro do possível evitar escadas).

• Na primeira semana, gelo próximo as região que foi operada poderá trazer algum conforto. Aplicar a Bolsa de gelo 3 vezes ao dia por 10 a 15 minutos. 

• Não permaneça longos períodos na mesma posição. Nem muito sentado (não mais de 30 minutos), nem muito em pé.

• Não dirija veículos na primeira semana, caso necessário se deslocar, vá de carona e com ajuda para entras ou sair do veículo.

• Não realizar flexão ou rotação da coluna.

• Pequenas atividades são fundamentais, movimentos leves orientados pelo médico e equipe da fisioterapia no momento da alta deverão ser realizados em casa 2 a 3 vezes por dia. A fisioterapia para reabilitação pós-operatória será prescrita após o retorno no consultório (ou no momento que o médico considerar ideal, geralmente preconizamos pela fisioterapia precoce).

 

4. Tempo de cicatrização / Retorno as atividades

• O tempo médio de cicatrização tecidual varia de 45 a 90 dias, dependendo do tipo de cirurgia, mas depende muito de cada indivíduo. 

• Para retornar a dirigir na cidade e realizar trabalhos leves, somente administrativos, em algumas cirurgias de pequeno porte, liberamos com 15 dias, em média. Já para viagens maiores e atividades que exijam maior mobilidade do paciente, normalmente aguardamos em torno de 45 dias. Já para atividades com carga, normalmente aguardamos pelo menos 90 dias. Porém cabe avaliar e acompanhar cada caso, pois os problemas são diferentes e a recuperação pode variar bastante em cada indivíduo.

​