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Dor nas costas? Nem toda coluna pode ser manipulada: quando procurar um médico especialista antes da quiropraxia

  • Foto do escritor: Dr.Bondan
    Dr.Bondan
  • 28 de jun.
  • 5 min de leitura

Você chegou até aqui porque provavelmente sente dor nas costas. Talvez já tenha tentado fisioterapia, analgésicos, massagens ou até esteja cogitando procurar um quiropraxista para aliviar aquela dor insistente na lombar, no pescoço ou aquela irradiação incômoda para as pernas ou braços.

A quiropraxia, de fato, é uma área importante no cuidado com a coluna. Em muitos casos, pode oferecer alívio e benefícios reais. No entanto, nem toda dor na coluna pode ser tratada com manipulações. Em situações mais graves, essas manobras podem até piorar o quadro do paciente.

Neste artigo, vou te explicar — com linguagem simples, acolhedora e baseada em evidências — quando a quiropraxia pode ser útil, mas também quando é fundamental procurar primeiro um médico especialista em coluna vertebral, especialmente se houver sinais de compressão nervosa, instabilidade vertebral ou alterações neurológicas progressivas.

Sou especialista em cirurgia da coluna, atendo presencialmente em Chapecó/SC e também realizo teleconsulta para todo o Brasil. Caso você precise de uma avaliação médica precisa para entender se a sua dor é “simples” ou se há algo mais grave por trás dela, pode contar comigo. Clique aqui e Agende sua consulta. Vamos conversar e descobrir juntos o que sua coluna está tentando dizer.

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A importância da quiropraxia: um cuidado complementar valioso

Antes de tudo, é importante dizer: não se trata aqui de desmerecer a quiropraxia, muito pelo contrário. Os profissionais quiropraxistas têm uma formação sólida e, em muitos casos, contribuem para o alívio de dores musculoesqueléticas, melhora da postura, liberação de tensões e manutenção da saúde da coluna.

A quiropraxia pode ser indicada em situações como:

  • Dor muscular por má postura;

  • Tensão cervical sem sinais de comprometimento neurológico;

  • Dor lombar crônica sem alterações estruturais graves;

  • Manutenção preventiva da mobilidade articular.

Entretanto, em casos graves ou mal avaliados, a manipulação pode agravar lesões pré-existentes, como hérnias de disco volumosas, compressões da medula, instabilidades graves da coluna, infecções vertebrais ou fraturas não diagnosticadas.

Quando a dor nas costas pode indicar algo mais sério?

Se você sente dor lombar que desce para a perna até o pé, ou dor no pescoço que se irradia para o ombro ou braço, fraqueza muscular, perda de sensibilidade, formigamentos, ou se já teve episódios de queda, perda de força ou desequilíbrio, é hora de parar e procurar um médico especialista em coluna.

Esses sinais podem indicar condições como:

  • Hérnia de disco lombar ou cervical com compressão neural;

  • Espondilolistese de alto grau (deslocamento instável entre as vértebras);

  • Estenose de canal vertebral (estreitamento do canal por onde passa a medula);

  • Mielopatia cervical compressiva grave (compressão da medula espinhal no pescoço);

  • Espondilodiscite (infecção grave nos discos e vértebras);

  • Tumores vertebrais ou lesões metastáticas;

  • Fraturas por osteoporose ou trauma.

Essas condições, muitas vezes silenciosas no início, podem se agravar com manipulações, mesmo feitas com a melhor das intenções.

A diferença entre um caso simples e um caso cirúrgico

Um dos maiores desafios no tratamento da dor nas costas é entender a causa exata do problema. Nem toda dor precisa de cirurgia. Mas também, nem toda dor pode ser tratada apenas com fisioterapia ou quiropraxia.

Casos simples geralmente envolvem:

  • Distensões musculares;

  • Postura inadequada;

  • Sedentarismo;

  • Pequenas alterações posturais.

Já os casos que exigem avaliação médica incluem:

  • Dor com perda de força muscular (não conseguir sustentar objetos, por exemplo);

  • Dormência ou formigamento persistente;

  • Dor que piora à noite ou em repouso;

  • Dor com febre, perda de peso ou histórico de câncer;

  • Dificuldade para urinar, evacuar ou manter o equilíbrio.

Esses são sinais que podem indicar doenças graves da coluna, e antes de qualquer manobra ou manipulação, é fundamental realizar exames como ressonância magnética, radiografias dinâmicas, exames laboratoriais e uma avaliação clínica criteriosa.

A quiropraxia pode ajudar — mas com segurança

O cuidado com o corpo deve ser feito com responsabilidade. Assim como você não tomaria um remédio sem saber o diagnóstico, também não é seguro manipular a coluna sem antes ter certeza do que há por trás da dor.

Por isso, inclusive, muitos quiropraxistas éticos e experientes recomendam que o paciente passe primeiro com um médico — principalmente quando há sintomas neurológicos ou dor crônica resistente a tratamentos anteriores.

Essa é uma forma madura e profissional de conduzir o cuidado com a saúde do paciente, sem disputas ou ego entre as áreas. O paciente deve estar sempre no centro das decisões — e ele merece a segurança de uma avaliação completa.

Casos em que a manipulação da coluna está contraindicada

Em minha prática como cirurgião de coluna, já recebi diversos pacientes que chegaram após manipulações feitas em quadros que não eram adequados para isso. A maioria deles agravou o quadro de dor ou desenvolveu déficits neurológicos.

Casos em que a quiropraxia não deve ser realizada sem avaliação médica especializada:

  • Instabilidade grave na coluna (espondilolistese de grau alto);

  • Compressão medular por mielopatia cervical;

  • Hérnia de disco volumosa com perda de força ou sensibilidade;

  • Espondilodiscite (infecção ativa na coluna);

  • Fraturas vertebrais por osteoporose;

  • Cistos, tumores ou metástases vertebrais;

  • Cirurgias prévias mal cicatrizadas ou com implantes instáveis.

Nestes casos, o primeiro passo é sempre procurar um médico especialista em coluna vertebral, que pode avaliar o quadro com precisão, interpretar os exames e indicar se há ou não espaço para manipulações seguras.

O que você pode esperar da consulta com o especialista

Na consulta comigo, seja presencialmente em Chapecó/SC ou por teleconsulta, o foco é entender:

  • Sua história clínica detalhada (há quanto tempo sente dor, o que agrava, o que melhora);

  • Sintomas associados (fraqueza, dormência, irradiação, desequilíbrios);

  • Exames de imagem que você já tiver (ou solicitamos novos se necessário);

  • Opções de tratamento: com ou sem cirurgia, com clareza sobre riscos e benefícios.

Muitos pacientes chegam inseguros, com medo de cirurgia, e saem aliviados por entender que o caso não exige intervenção invasiva. Outros, por outro lado, recebem o diagnóstico correto de uma condição que precisa ser tratada com urgência — algo que poderia ser mascarado por meses com terapias não indicadas.

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Se você sente dor há meses, não adie mais o diagnóstico

A dor que não passa não é normal. E mesmo que você já tenha tentado diversos tratamentos — desde fisioterapia até massagens e medicamentos — ainda é possível encontrar a raiz do problema e indicar o caminho certo.

Se houver indicação para quiropraxia segura, você será orientado. Se o seu caso precisar de um tratamento mais aprofundado ou até cirurgia, você terá um diagnóstico claro e embasado.

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Conclusão: o cuidado certo no momento certo

A quiropraxia é uma excelente ferramenta terapêutica, quando bem indicada. Mas para quem sente dor crônica, principalmente com sinais neurológicos ou sintomas que não melhoram com o tempo, o mais seguro é passar antes por uma avaliação com médico especialista em coluna.

Essa é a melhor forma de proteger sua saúde, evitar agravos e receber um tratamento que realmente funcione para o seu caso.

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