O que significam as alterações na ressonância magnética da coluna cervical e lombar?Introdução
- Dr.Bondan
- 28 de jun.
- 7 min de leitura

Introdução
Receber o resultado de uma ressonância magnética da coluna cervical ou lombar pode gerar dúvidas e preocupações, especialmente quando o laudo está repleto de termos técnicos como "protusão discal em L4-L5", "compressão do saco dural", "hipossinal em T2", "osteófitos marginais" ou "mielopatia compressiva". Se você buscou algum desses termos no Google para entender o que significam, este conteúdo foi feito para você.
Este é um guia completo — com mais de 10.000 palavras — que aborda de forma técnica e acessível os principais achados que aparecem em laudos de ressonância magnética da coluna. Explicaremos o significado clínico de cada termo, sua relação com os sintomas e quando esses achados indicam a necessidade de tratamento especializado com um médico de coluna. O objetivo é oferecer um conteúdo educativo, confiável e útil para quem está tentando entender o que realmente significa o seu exame. Quer agendar agora uma consulta com especialista em coluna? Clique aqui.
Anatomia básica da coluna vertebral
Para entender um laudo de ressonância magnética, é fundamental compreender o básico da anatomia da coluna vertebral. A coluna é composta por 33 vértebras divididas em cinco regiões:
Cervical (C1–C7): localizada no pescoço
Torácica (T1–T12): região média das costas
Lombar (L1–L5): parte inferior das costas
Sacral (S1–S5): fundida em um osso chamado sacro
Coccígea: também fundida, conhecida como cóccix
As vértebras são separadas por discos intervertebrais, estruturas cartilaginosas que funcionam como amortecedores entre os ossos da coluna. Dentro da coluna passa a medula espinhal, de onde saem os nervos espinhais que se distribuem para todo o corpo.
Para que serve a ressonância magnética da coluna?
A ressonância magnética (RM) é o exame mais sensível e detalhado para avaliar estruturas moles como discos intervertebrais, medula espinhal, raízes nervosas, ligamentos e músculos. É o exame padrão-ouro para:
Identificar hérnias de disco
Detectar compressão do saco dural ou da medula espinhal
Avaliar alterações degenerativas discais
Diagnosticar mielopatias, tumores, infecções e fraturas ocultas
Investigar a origem de dores crônicas, radiculopatias, parestesias ou fraquezas
A ressonância não utiliza radiação ionizante e permite cortes em diversos planos, com e sem contraste.
Como interpretar um laudo de RM — visão geral
Um laudo técnico segue uma linguagem padronizada, e cada estrutura da coluna é analisada:
Discos intervertebrais (altura, sinal, integridade)
Platôs vertebrais (esclerose, alterações Modic)
Canal vertebral e forames neurais (largura, presença de estenose)
Saco dural e medula espinhal (deformações, hipersinais)
Facetas articulares (artrose, hipertrofia)
Ligamentos (amarelo, longitudinal posterior)
Quando procurar um especialista em coluna?
Ao identificar termos no seu laudo como:
Hérnia de disco extrusa com migração cranial ou caudal
Compressão do saco dural com deformação do recesso lateral
Mielopatia compressiva com hipersinal em T2
Estenose severa do canal central
Listese com instabilidade dinâmica
Cisto de Tarlov em forame neural
... é altamente recomendado procurar um médico especialista em coluna. Apenas o especialista pode correlacionar o exame com os sintomas clínicos e definir se há indicação de tratamento conservador, intervenção minimamente invasiva ou cirurgia.
O tratamento precoce pode evitar a progressão da doença e o risco de danos neurológicos permanentes.
Tratamentos indicados conforme os achados da ressonância
1. Tratamento conservador:
Fisioterapia personalizada
Fortalecimento muscular
Acupuntura
Reeducação postural
Medicamentos anti-inflamatórios e neuromoduladores
2. Infiltrações ou bloqueios anestésicos:
Usados para reduzir inflamação local e alívio da dor em casos de compressão leve
3. Cirurgias minimamente invasivas ou abertas:
Discectomia para hérnias extrusas compressivas
Laminectomia para estenose severa
Artrodeses para instabilidades graves ou listese avançada
O plano de tratamento será sempre individualizado conforme as alterações anatômicas e os sintomas do paciente.
Termos comuns na Ressonância Magnética da Coluna
Protusão discal em L4-L5 com abaulamento difuso e estenose foraminal moderada
Sintomas: dor lombar e irradiação para perna direita
Tratamento: fisioterapia, fortalecimento e bloqueio foraminal com melhora
Hérnia extrusa em C5-C6 com toque medular e hipersinal em T2
Sintomas: dor cervical, dormência em membro superior, perda de força
Tratamento: cirurgia descompressiva minimamente invasiva
Estenose central severa em L3-L4 com hipertrofia de ligamentos e facetas
Sintomas: claudicação neurogênica, dor ao caminhar
Tratamento: laminectomia descompressiva com excelente resposta
Dúvidas frequentes (FAQ)
1. Todo abaulamento discal causa dor? Nem sempre. Muitos são assintomáticos e descobertos por acaso.
2. Modic tipo II é grave? Não necessariamente. Indica degeneração gordurosa do platô vertebral, comum em adultos.
3. Compressão do saco dural precisa de cirurgia? Depende da gravidade. Leve a moderada pode ser tratada clinicamente.
4. Protusão é o mesmo que hérnia? Não. A protusão é um deslocamento leve do disco, enquanto a hérnia indica extrusão do material do núcleo pulposo.
5. Alterações degenerativas são normais com a idade? Sim. A maioria das pessoas com mais de 40 anos tem algum grau de degeneração nos discos.
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Conclusão
A ressonância magnética é uma ferramenta poderosa para entender a origem da dor e dos sintomas relacionados à coluna vertebral. Embora o laudo possa parecer assustador à primeira vista, muitas alterações são comuns, tratáveis e nem sempre indicam gravidade.
Com este guia completo, você agora tem uma base sólida para interpretar seu exame e decidir o próximo passo com segurança. O mais importante é não ignorar os sintomas e sempre buscar orientação médica especializada.
A saúde da sua coluna merece atenção profissional. Conte comigo nessa jornada.
Glossário com mais de 270 termos encontrados em laudos de ressonância magnética
Palavras-chave: protusão discal em L4-L5, protusão discal em L5-S1, protusão discal em C5-C6, protusão discal difusa, protusão discal focal, protusão discal póstero-lateral, protusão discal póstero-mediana, protusão discal com compressão radicular, protusão discal tocando o saco dural, protusão discal com contato foraminal, protusão discal póstero-central, protusão discal com efeito de massa, protusão discal com toque medular, protusão discal assimétrica, protusão discal excêntrica, abaulamento discal difuso, abaulamento discal focal, abaulamento circunferencial, abaulamento discal com osteófitos, abaulamento posterior do disco, hérnia de disco extrusa, hérnia extrusa com migração cranial, hérnia extrusa com migração caudal, hérnia de disco migrada, hérnia discal foraminal, hérnia de disco central, hérnia de disco lateralizada, hérnia extrusa comprimindo raiz, hérnia extrusa tocando a medula, compressão do saco dural, compressão da medula espinhal, compressão da raiz nervosa, 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multissegmentar, sinais de discopatia degenerativa, RM com degeneração discal difusa, alterações Modic tipo I, alterações Modic tipo II, alterações Modic tipo III, esclerose subcondral, esclerose óssea, esclerose dos platôs vertebrais, platôs vertebrais irregulares, platôs vertebrais escurecidos, platôs com edema, platôs com esclerose, osteófitos marginais, osteófitos posteriores, osteófitos anteriores, osteófitos compressivos, osteófitos posterolaterais, osteófitos anterolaterais, osteofitose e abaulamento multissegmentar, osteófitos com efeito sobre o saco tecal, osteófitos proeminentes, osteófitos reacionais, estenose do canal central, estenose do canal vertebral, estenose foraminal leve, estenose foraminal moderada, estenose foraminal severa, estenose de canal cervical, estenose de canal lombar, estenose lateral recessual, estenose do recesso lateral, estenose com deformação do saco tecal, estenose multissegmentar, estenose por osteófitos, estenose por ligamento amarelo espessado, estenose com compressão neural, listese grau I, listese grau II, anterolistese de L5, anterolistese de C4 sobre C5, retrolistese de C5 sobre C6, listese degenerativa, listese com instabilidade dinâmica, instabilidade vertebral, instabilidade intervertebral, instabilidade segmentar, espondilolistese, espondilolistese degenerativa, subluxação vertebral, cisto de Schmorl, cisto de Tarlov, cisto perineural, cisto sinovial facetário, formação de cisto facetário, ligamento amarelo espessado, ligamento longitudinal posterior espessado, espessamento ligamentar, hipertrofia ligamentar, hipertrofia das facetas articulares, artrose interfacetária, artrose uncovertebral, artrose facetária bilateral, artrose zigapofisária, hipertrofia facetária, alteração facetária severa, RM com abaulamento difuso multissegmentar, RM com cisto sinovial facetário, RM com artrose uncovertebral, RM com abaulamento em C5-C6, RM com protrusão em C6-C7, RM com hérnia em L4-L5, RM com alterações multissegmentares, RM com canal reduzido, RM com deformação do saco dural, RM com toque na raiz nervosa, RM com toque medular, RM mostrando discopatia e osteófitos, RM com alteração discal focal, RM com estenose severa multissegmentar, RM mostrando múltiplos níveis com degeneração discal, RM com listese anteroposterior, RM com protrusão focal com toque foraminal, RM com deformidade do saco tecal, RM com protrusão lateral, RM com abaulamento tocando raiz, RM com osteófitos marginais, RM com osteófitos com efeito compressivo, RM coluna cervical com toque medular em C5-C6, RM lombar com protrusão focal em L4-L5, hérnia extrusa em C6-C7 tocando a medula, protusão discal difusa em C3-C4, compressão medular associada a osteófitos, cisto sinovial com efeito compressivo foraminal, RM com hipersinal medular em T2, RM com protrusão póstero-lateral direita, RM com estenose severa multissegmentar, estenose com deformação do saco tecal, RM com protrusão discal excêntrica à esquerda, formação osteofitária reacional compressiva, RM com abaulamento difuso multissegmentar, hérnia discal com migração inferior, abaulamento difuso com estenose foraminal bilateral, RM com Modic tipo I em platô vertebral, RM com esclerose de platôs vertebrais adjacentes, abaulamento discal com deformação do saco dural, estenose grave em canal vertebral lombar, compressão de raiz emergente por osteófito, RM com osteófitos anteriores proeminentes, compressão crônica da medula cervical, RM com alterações de platô vertebral e edema ósseo, RM com protrusão em todos os segmentos lombares, RM com abaulamento discal com osteófitos anterolaterais, RM com redução severa do canal vertebral cervical, RM com abaulamento tocando raiz e compressão medial, RM com protrusões lombares e cervicais simultaneamente, RM com osteófitos com efeito sobre o saco tecal, RM com abaulamento focal e degeneração de platôs.
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